O que são os químicos para Construção e Como posso aplicá-los à minha obra?
Os avanços da indústria quimica aplicados à construção civil foram notórios nas últimas décadas. Hidrofugantes, plastificantes, desmoldantes, aceleradores e retardantes de cura e nos últimos anos os cristalizantes autocicatrizantes, estão presentes em praticamente todas as obras, principalmente nas construções mais profissionais.
Mas o que são e o que fazem os químicos para construção? Vamos listar neste artigo os principais químicos para construção utilizados atualmente em construções prediais, sua finalidade, cuidados em sua utilização e exemplo dos quimicos para construção disponíveis no Centro de Distribuição da Ecoimper estrategicamente localizado em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador.
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ACELERADORES E RETARDADORES DE PEGA
Em uma construção há situações em que se faz necessário alterar o tempo de pega do concreto ou argamassa. Para atender estas finalidades existem os químicos para construção que se aplicam são os aditivos aceleradores e retardadores de pega. A seguir explicamos brevemente os efeitos de cada um.
Aditivos Aceleradores
São compostos químicos utilizados em argamassas e concretos que atuam sobre o cimento Portland facilitando a dissolução de seus componentes, acelerando o tempo de pega e aumentando as resistências nas primeiras idades. Aditivos aceleradores de pega são normalmente empregados na indústria de pré-moldados, nos concretos projetados, em obras de reforço e recuperação e em obras que, de alguma forma, exijam rápida liberação. Este produto pode ser encontrado em versões com ou sem cloretos. Os principais efeitos dos aceleradores de pega são:
- Redução do tempo de pega
- Aumento da resistência mecânica inicial
- Redução do tempo de cura, permitindo mais cedo a desforma, içamento e transporte de pré-fabricados
- Aumento das resistências nas primeiras idades, inclusive nas primeiras horas após a pega
Aditivos Retardadores
Aditivos retardadores aumentam o tempo de transição do concreto do estado plástico para o estado endurecido. Eles são úteis em climas quentes, onde o tempo normal de pega é diminuído pela alta temperatura, e na prevenção da formação de juntas frias entre camadas sucessivas. Além disso, com um atraso no endurecimento, pode-se obter acabamentos superficiais especiais. São normalmente usados de 0,2 a 1% desse produto sobre o peso de cimento, mediante ensaios. A atuação do aditivo retardador no calor de hidratação é simples, ele não deixa chegar a altas temperaturas, uma das principais causas de fissuras e futuras impermeabilidades, queda de resistência e baixa durabilidade. Com o retardo no início da pega, o calor de hidratação irá distribuir-se por possuir um tempo maior até o final da pega. Recomenda-se fazer uma avaliação inicial da dosagem do produto, assim como um controle no processo. Os principais efeitos dos retardadores de pega são:
- Manter a trabalhabilidade nos casos em que o tempo de trânsito do concreto seja alto e em temperaturas elevadas
- Retardar a elevação do calor de hidratação do cimento
- Ampliar o tempo de aplicação
- Melhorar a aderência do concreto nas armaduras
- Aumentar as resistências mecânicas finais
DESMOLDANTES
Na hora da concretagem, não é só a qualidade da forma que é importante. Escolher o desmoldante certo também é fundamental para garantir bons resultados na obra. Afinal, trata-se de uma solução que conserva o estado do material utilizado para moldar o concreto – seja ele metálico ou de madeira –, e ainda facilita a desforma. Desmoldantes são produtos que facilitam o processo de desenforma do concreto. Quando aplicados, deixam uma fina camada oleosa entre as fôrmas e o concreto, impedindo a aderência entre ambos e facilitando a desenforma. O uso adequado dos desmoldantes proporciona também o reaproveitamento das fôrmas e uma melhor aparência final ao concreto.
Podemos dividir o uso dos desmoldantes em dois tipos: os que são óleos puros, de bases mineral, vegetal ou animal, e os que são óleos (mineral, vegetal ou animal) emulsionados com água. Os desmoldantes puramente oleosos são adequados tanto para fôrmas de madeira como para fôrmas de metal, por produzirem um filme homogêneo e contínuo. As emulsões, por sua vez, são mais adequadas para a utilização em fôrmas de madeira. Quanto mais impermeável e lisa for a fôrma menor será a quantidade necessária de desmoldante.
Hoje, é recorrente o uso de fôrmas plastificadas impermeáveis e extremamente lisas. Nessas fôrmas, os desmoldantes devem ser corretamente diluídos de forma a evitar a formação de uma grossa película que pode contaminar o concreto.
Aplicação
Após a diluição do desmoldante – em quantidades que variam de acordo com o tipo de fôrma e o tipo de produto – a aplicação é feita diretamente sobre a fôrma. A aplicação pode ser feita com pano, rolo de pintura ou escovão.
Quando borrifado, o desmoldante tende a formar uma película muito mais uniforme, o que permite melhor controle do consumo e da espessura. O rolo também é uma boa ferramenta, proporcionando boa homogeneidade quanto à espessura de aplicação. A broxa e o pincel proporcionam camadas mais irregulares, mas, quando se trata de aplicações mais localizadas, facilitam a aplicação.
Após a aplicação, recomenda-se uma hora de espera antes do início da concretagem. Deve-se evitar, porém, que as fôrmas sejam untadas com muita antecedência à concretagem para que não haja aderência de poeira, o que pode provocar falhas na superfície da peça concretada.
Remoção
É necessário remover totalmente os resíduos de desmoldante que ficam aderidos ao concreto e outras partículas que, com o tempo, depositam-se na superfície. Essa remoção pode ser feita de maneira mecânica – jato de areia seca ou úmida, jato de água quente em alta pressão -, química – escovamento com água e detergente, o que requer lavagem posterior com água ou ar em alta pressão – ou com o próprio apicoamento do concreto. Esse processo emprega martelo de pregos ou pistola de agulhas, e requer posterior lavagem com água ou ar em alta pressão.
Outra boa prática de remoção consiste em escovar levemente a superfície de concreto com uma escova de cerdas de aço. Essa operação permite remover uma fina camada de concreto que esteja eventualmente impregnada com desmoldante. Lavagens com água pressurizada ou água combinada com algum tipo de abrasão, como escovas de cerdas de náilon, também são muito eficientes.
Em casos mais extremos, quando há manchas no concreto causadas pelo excesso de desmoldante, há duas opções: lavagens com água e sabão alcalino, desde que acompanhadas de escovação, ou a remoção mecânica da camada superficial impregnada por meio de pistola de agulhas ou lixamento. O objetivo deste processo é abrir os poros do concreto para que haja perfeita aderência do revestimento posterior.
A verificação da completa remoção do desmoldante pode ser feita de maneira simples. Basta jogar um pouco de água sobre a superfície da estrutura e ver se há repelência ou hidrofobicidade. Se a estrutura absorver a água, o desmoldante foi removido com sucesso. Se apresentar comportamento hidrófobo, novas lavagens são necessárias. Não se deve esquecer que, para uma melhor aderência de chapiscos em concreto, a estrutura deverá estar saturada com superfície seca.
Cuidados Necessários
Podem ocorrer alguns problemas em razão do mau uso e da falta de orientação em relação ao uso dos desmoldantes. A aplicação do desmoldante puro pode formar uma camada muito grossa de gordura ou óleo. Embora propicie uma desenforma rápida, posteriormente, o excesso que penetra pelos poros do concreto deixa-o impregnado e com pouca aderência. Essa falta de aderência pode ser prejudicial à aplicação posterior de revestimentos.
Se as fôrmas forem untadas com muita antecedência em dias quentes pode ocorrer o escorrimento do desmoldante nas laterais da fôrma, acumulando o produto no fundo. Essa diferença de concentração nas laterais e no fundo das fôrmas pode causar absorção irregular de desmoldante pelo concreto.
Outra prática comum e pouco recomendável é a utilização de óleo diesel puro ou misturado com desmoldante em forma de cera, podendo ocorrer problemas de aderência caso algum material à base de aglomerantes hidráulicos seja aplicado na superfície do concreto. Por isso, é necessário retirar qualquer vestígio do óleo diesel, algo difícil de ser feito, pois o material não é hidrossolúvel. A Ecoimper dispõe de ampla gama de desmoldantes para diversos tipos de formas.
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